domingo, 28 de dezembro de 2008

Mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira...


Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranquilo
E tão contente.
Quantas chances
desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
P'ra você juntar
E queria sempre achar
Explicação p'ro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir p'ra si mesmo
É sempre a pior mentira.
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você...

domingo, 21 de dezembro de 2008

Acupuntura Tradicional

BREVE HISTÓRICO:
É impossível sabermos ao certo como surgiu a acupuntura. Fatos muito antigos quando não são muito bem documentados, acabam por deixar-nos em dúvida o que é história e o que é lenda.
Conta-se que um guerreiro chinês retornou de uma batalha curado de sua doença, isso por ter sofrido algumas flechadas, e ainda que os sábios da época, pesquisando o porque da cura, chegaram a conclusão que os locais do corpo, que foram atingidos, tinham uma relação com a antiga doença do guerreiro, e a partir daí iniciaram pesquisas intermináveis que foram se aprimorando, geração após geração.
Outra teoria é de que a acupuntura foi ensinada aos chineses antigos, por seres extraterrestres, com o intuito de ajudar o povo da terra, que estava sem conhecimento adequado.
Mas deixemos de lado a origem da acupuntura e voltemos nossa atenção para um dos livros mais antigos e importantes que existem sobre acupuntura, que é o "HOANG TI NEI KING SU WEN" , ou seja, "CLÁSSICO DE MEDICINA INTERNA DO IMPERADOR AMARELO", este livro foi gerado em +/- 4.000AC, porém só foi escrito por volta do ano 300AC. Apesar de ser um livro escrito há tanto tempo, mantém seus conceitos usados até hoje, devido ao seu avançado conhecimento. Já descrevia a circulação do sangue "...o sangue circula pelos vasos , como num círculo, e jamais para durante a vida, o coração regulariza o curso do sangue no corpo.. ".
O Ocidente só descobriu o sangue em 1619, por Sir Willian Harvey, ou seja, centenas de anos após.

Outro exemplo de como este livro era adiantado para sua época, é que nele já era descrito o câncer, explicado como sendo, "uma das conseqüências das emoções reprimidas que criam uma energia auto-destrutiva no organismo". O câncer só foi descoberto no Ocidente há poucos anos.
Hoje, aliamos a sabedoria milenar da acupuntura, com o desenvolvimento tecnológico de nossos dias, usando equipamentos eletrônicos modernos e o Raios Laser no exercício da acupuntura. A tecnologia se desenvolveu muito daquela época até nossos dias, porém o homem continua precisando curar-se de suas doenças.Hoje, aliamos a sabedoria milenar com a tecnologia moderna para o combate às doenças

ESTE SÍMBOLO REPRESENTA O EQUILÍBRIO DO UNIVERSO, ONDE A COR PRETA É O "YIN" E A COR BRANCA REPRESENTA O "YANG".
PODEMOS OBSERVAR QUE UM DEPENDE DO OUTRO E AO MESMO TEMPO, UM COMPLETA O OUTRO, PARA QUE JUNTOS POSSAM COMPLETAR UM CÍRCULO PERFEITO.
OBSERVA - SE, TAMBÉM QUE DENTRO DO YIN EXISTE UMA PORÇÃO YANG E VICE-VERSA.
TEORIA DA ACUPUNTURA
O universo se baseia na oposição entre duas forças antagônicas, que devem estar com igual intensidade de força para que haja o equilíbrio. Partindo desta premissa é que existem as teorias da acupuntura.
O ser vivo( humano, animal ou vegetal) possui uma energia primordial, chamada QI( pronuncia-se TCHI) . Esta energia tem dois aspectos: YIN e YANG. O YIN é o aspecto material e interno, já o YANG é a manifestação da matéria exteriormente. Para o leigo, isto parece confuso e sem sentido, porém o conceito YIN/YANG é de suma importância para o exercício da acupuntura.
O bom funcionamento(saúde) do ser depende do bom equilíbrio entre estas duas forças que são antagônicas, porém sua oposição acaba por criar um equilíbrio dinâmico. Tanto o YIN como o YANG tem, cada um, suas funções. Quando estão em mesmo nível energético, um controla o outro, porém quando um se sobressai em relação ao outro ocorre o desequilíbrio, ou seja, ocorre a doença.
A desarmonia YIN / YANG pode ser causada por motivos endógenos ou exógenos.
- FATORES EXÓGENOS: excesso de frio ou calor, alimentação inadequada, acidentes, poluição e mais uma infindável lista.
- FATORES ENDÓGENOS: raiva, preocupação, pensamento excessivo(obsessão), pesar, medo, tristeza , etc...

Existe uma inter-relação entre os sentimentos e os órgãos do nosso corpo. Determinada emoção influencia um órgão, e este também mantém uma influência sobre a emoção relacionada a ele.

A saber:
PULMÃO=TRISTEZA
CORAÇÃO=ALEGRIA
FÍGADO=RAIVA
BAÇO=CONCENTRAÇÃO
RIM=MEDO.
Por exemplo: quando ocorre o que chamamos de "uma subida do YANG do fígado" há furor súbito( a pessoa se enfurece rapidamente por pouca coisa), irritação constante, pode ocorrer vertigens,, olhos vermelhos e outros sintomas. Neste exemplo pudemos observar o meridiano do fígado causando raiva porém pode ocorrer o inverso, ou seja , uma pessoa que em seu trabalho diário passe por muitos transtornos, fazendo-a ficar com raiva rotineiramente, terá o seu meridiano do fígado afetado, tornando-o com excesso de YANG e uma deficiência de YIN. Neste exemplo pudemos observar a interdependência do YANG com o YIN, quando um não deve estar mais forte que o outro.
Evidentemente a teoria da acupuntura não se restringe somente a isto, é muito mais vasta.
MERIDIANOS E PONTOS DE ACUPUNTURA
Chamados de TSING pêlos chineses, são os trajetos por onde passa o QI. Cada órgão tem seu meridiano próprio e em cada meridiano existem vários pontos cutâneos com funções específicas cada um. Quando inserimos uma pequena agulha em um destes pontos ocorre uma estimulação energética desencadeando reações bioquímicas no nosso organismo.
É comum o paciente, durante e após a sessão de acupuntura sentir um bem estar, uma leveza. Isto decorre devido a liberação de endorfinas pelo nosso organismo.Poderíamos dizer que os pontos de acupuntura, através dos meridianos, são a ligação com o meio interno do organismo.
A localização dos pontos pode ser feita pela sensibilidade manual ou através do uso de aparelho eletrônico específico para esta finalidade. Antes da invenção deste aparelho, havia uma certa dificuldade em explicarmos aos não acupuntores a existência dos pontos e meridianos, pois inevitavelmente surgia a questão: não vejo, não sinto, não meço, logo não existe. Porém com a invenção destes aparelhos, há alguns anos, ficou mais fácil provar a existência, pois hoje é possível medir.
DOENÇAS TRATADAS COM ACUPUNTURA
A acupuntura não classifica as doenças tão restritamente como estamos acostumados aqui no Ocidente. Para a acupuntura não existe uma doença, mas sim um doente que necessita de um tratamento geral, visando seu equilíbrio como um todo. Existe uma exceção para isso, que é a analgesia por acupuntura, que visa exclusivamente tirar totalmente a sensibilidade à dor do paciente para uma cirurgia.É comum o paciente, durante e após a sessão de acupuntura sentir um bem estar, uma leveza. Isto decorre devido a liberação de endorfinas pelo nosso organismo.Poderíamos dizer que os pontos de acupuntura, através dos meridianos, são a ligação com o meio interno do organismo.
A localização dos pontos pode ser feita pela sensibilidade manual ou através do uso de aparelho eletrônico específico para esta finalidade. Antes da invenção deste aparelho, havia uma certa dificuldade em explicarmos aos não acupuntores a existência dos pontos e meridianos, pois inevitavelmente surgia a questão: não vejo, não sinto, não meço, logo não existe. Porém com a invenção destes aparelhos, há alguns anos, ficou mais fácil provar a existência, pois hoje é possível medir.
Acupuntura promove um equilíbrio geral no organismo, pois nenhuma doença existe isoladamente, sempre está associada a algum desequilíbrio geral. Além do sintoma principal que trouxe o paciente ao consultório, haverá outros sintomas, mesmo de menor importância, que são reflexos do mesmo desequilíbrio. Que quando tratado corretamente promoverá a cura do paciente como um todo.
Porém como forma ilustrativa, citarei alguns sintomas mais comuns que levam os pacientes a procurarem a acupuntura e que obtém êxito na cura dos seus males:
INSÔNIA, DEPRESSÃO, ANSIEDADE, STRESS (ESTRESSE), PÂNICO, OBESIDADE, TABAGISMO
CEFALÉIA(DOR DE CABEÇA), NEVRALGIA DO TRIGÊMEO, RESFRIADO, GRIPE, ASMA, SINUSITE, RINITE, ENFISEMA PULMONAR, BRONQUITE, ZUMBIDO, FARINGITE, ROUQUIDÃO.
SEQÜELAS DE A.V.C. (DERRAME CEREBRAL),, PARALISIA, HEMIPLEGIA, PARAPLEGIA, TETRAPLEGIA, PARALISIA FACIAL, SEQÜELAS DE LESÃO MEDULAR, PARALISIA CEREBRAL.
DOR NO ESTÔMAGO, GASTRITE, DOR ABDOMINAL, CONSTIPAÇÃO, HEMORRÓIDAS, CÓLICAS EM GERAL, DIABETES .
IMPOTÊNCIA SEXUAL, EJACULAÇÃO PRECOCE,, FRIGIDEZ, CÓLICA RENAL.
L.E.R. (Lesões por Esforços Repetitivos) OU DORT(Doenças Ósteo-musculares Relacionadas ao Trabalho), TENDINITE, TENOSSINOVITE, TORCICOLO, HÉRNIA DE DISCO, DOR LOMBAR, DOR CERVICAL, DORES "NAS COSTAS", DORES EM GERAL (PUNHO, COTOVELO, OMBRO, JOELHO, TORNOZELO, ETC. )
DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE RESULTADOS DO TRATAMENTO COM ACUPUNTURA EM ALGUMAS DOENÇAS:
ACUPUNTURA EM PROBLEMAS NEUROLÓGICOS:
A.V.C. (DERRAME CEREBRAL):
DE 10066 CASOS OBSERVADOS, 18 FICARAM CURADOS TOTALMENTE, 63 OBTIVERAM MELHORA CONSIDERÁVEL, 23 TIVERAM ALGUMA MELHORA E APENAS 2 NÃO OBTIVERAM EFEITO CONSIDERÁVEL. O GRAU DE EFETIVIDADE FOI DE 98,1% (FONTE: JOURNAL OF ZHEJIANG OF TRADITIONAL CHINESE MEDICINE, 12 1988)
PARAPLEGIA (PARALISIA DOS MEMBROS INFERIORES):
DE 124 CASOS, 10 OBTIVERAM CURA, 102 MELHORARAM E APENAS 12 NÃO TIVERAM EFEITO CONSIDERÁVEL. ENTÃO O GRAU DE EFETIVIDADE FOI DE 85,12% (FONTE: JOURNAL OF TRADIDITIONAL CHINESE MEDICINE, 26 - 1985)
EPILEPSIA:
DE 95 DOENTES OBSERVADOS, 24 OBTIVERAM RESULTADO MARCANTE, 45 TIVERAM MELHORA E APENAS 26 NÃO OBTIVERAM ÊXITO. CONSTATAMOS, ENTÃO QUE O GRAU DE EFETIVIDADE FOI DE 72,6%. (FONTE: CHINESE ACUPUNTURE & MOXIBUSTION, 2 . 1982)
CEFALÉIA SEVERA:
EM 123 CASOS OBSERVADOS, 105 OBTIVERAM TOTAL RECUPERAÇÃO OU EFEITO MARCANTE, 11 OBTIVERAM UMA MELHORA E APENAS 7 NÃO CONSEGUIRAM RESULTADOS SIGNIFICANTES. ENTÃO O GRAU DE EFETIVIDADE FOI DE 94,3% (FONTE:LIAONING JOURNAL OF TRADITIONAL CHINESE MEDICINE,11 1983)
ACUPUNTURA EM PROBLEMAS ORTOPÉDICOS:
LOMBALGIA:
EM 300 CASOS OBSERVADOS, 199 FORAM CURADOS TOTALMENTE OU OBTIVERAM EFEITO MARCANTE, 73 OBTIVERAM MELHORA E APENAS 28 NÃO CONSEGUIRAM EFEITO SATISFATÓRIO. O GRAU DE EFETIVIDADE FOI DE 90.7% (FONTE: GUANGXI JOURNAL OF TRADITIONAL CHINESE MEDICINE, 9 1986.)
TORCICOLO RECORRENTE:
EM 215 CASOS OBSERVADOS, 201 FORAM CURADOS TOTALMENTE, 14 OBTIVERAM MELHORA. O GRAU DE EFETIVIDADE FOI DE 100% (FONTE: CHINESE ACUPUNTURE AND MOXIBUSTIONS, 5 1984. EXISTEM MUITOS OUTROS CASOS DOCUMENTADOS
Fonte: geocities.yahoo.com.br/acupuntura_br/

sábado, 20 de dezembro de 2008

Ragnarok

Ragnarok Cultura Celta Um texto escandinavo da antigüidade que descreve a batalha final entre os deuses e seus inimigos
Ragnarok significa: "o destino fatal dos deuses"
A mitologia escandinava é um reflexo do rude ambiente subpolar em que os audazes nórdicos viviam. É um mundo em que homens e mulheres desempenham papéis secundários e no qual o drama se desenrola num conflito entre deuses e gigantes, conflito esse no qual os deuses aparecem em franca desvantagem. Os "gigantes de gelo" (os longos e cruéis invernos escandinavos) são invencíveis.
Ragnarok é a batalha final entre os deuses e seus inimigos. Seguindo os deuses vêm os heróis do Valhala que na Terra, tinham morrido em combate. Seus oponentes são os gigantes e monstros de natureza cruel, liderados pelo renegado Loki . Um por um os deuses caem, embora os monstros e gigantes - inclusive Loki - também morram. Na luta, a Terra e o universo perecem. O Sol e a Lua são engolidos pelos lobos, que os perseguiam desde a criação . A Terra pega fogo, arde e se fragmenta, num holocausto universal. Quase como um detalhe insignificante da grande batalha, a vida e a humanidade são extintas. E esse, dramaticamente, deveria ser o fim - mas não é.
De algum modo , uma segunda geração de deuses sobrevive. Outro Sol e outra Lua passam a existir, uma nova Terra surge, um novo par humano vem a existência. Um anticlimax feliz se opõe à grande tragédia da destruição.
A lenda de Ragnarok foi extraída dos escritos de um historiador islandês, Snorri Sturluson (1179-1241). Naquela época, a Islandia já tinha sido cristianizada e a lenda do fim dos deuses parece ter sofrido influencia cristã . Havia lendas cristãs sobre a morte e regeneração do universo que há muito precediam a lenda islandesa de Ragnarok; por sua vez, as lendas cristãs eram influenciadas pelas dos judeus.
Fontes: ASIMOV, Isaac. Escolha a Catástrofe - Edições Melhoramentos - 1979.

A Vida e a Natureza

A Vida e a Natureza


Temos consciência, atualmente, do que é realmente a Natureza?

Será que a grande parte dos humanos pensam, que é algo independente, separado, e que se agredido, volta-se contra o agressor como represália?

É preciso que se entenda que a Natureza é o conjunto de tudo que existe. Tudo que está nesse conjunto depende um do outro e nós, os seres humanos, estamos inclusos.

Somos portanto a própria NATUREZA.

Tentarei apresentar um exemplo que penso esclarecer, para que tenhamos uma consciência melhor do que é Natureza.

Suponhamos um corpo humano. Temos diversos tipos de células, tecidos, órgãos, braços, pernas, dedos, etc.

Atribuímos importância maiores a determinadas partes, órgãos, tipo de células, mas, os que consideramos menos importantes são inúteis, não precisamos deles?

O fato de podermos passarmos algum tempo sem ele, não significa dizer que não tem importância, não podemos agredi-lo, uma vez que a dor estaria alerta a nos advertir. Uma pequena célula da sola do pé, poderá nos fazer menos falta do que um neurônio do cérebro mas, nem por isso deixa de ter importância. Quando alguém nos agride, tentamos nos defender protegendo principalmente os órgãos que consideramos mais vitais. Se somos feridos em qualquer parte do corpo, temos o alerta da dor, da febre, o organismo se esforça para recompor o órgão. A lesão de um órgão é sentida por todo corpo, registrado por um emagrecimento, uma tontura, um mal estar. O ferimento causado na sola do pé, não nos deixa tão preocupados quanto numa parte que consideramos mais vital. Não dando importância àquele ferimento no pé, pode se agravar e prejudicar ainda mais todo corpo.

Agora vejamos o outro lado da moeda.

Quando usamos os agrotóxicos, os vermífugos, os antibióticos, os germicidas, estamos exterminando vidas, que tem sua função na Natureza e se proliferaram desordenadamente é porque encontraram ambiente propício. Não conhecemos a sua importância para a Natureza, como também não conhecemos a finalidade de todas as células da sola do pé!

Usando os agrotóxicos, os vermífugos, os antibióticos, os germicidas, combatemos os efeitos. O que controla as populações de todos os seres vivos é o alimento em quantidade e qualidade (proporções entre nutrientes). Estando os alimentos satisfazendo estas duas condições, há a proliferação daquela espécie. Qualquer posição que tomemos para eliminar esse ser vivo, que não seja restringindo o alimento em quantidade e qualidade, isto é, restabelecendo o equilíbrio, estaremos combatendo o efeito, a causa continua, o desequilíbrio continua e isto, é uma verdadeira bola de neve. Para mostrar com mais evidência o que afirmo, vejamos o exemplo do ser humano: "Há uma superpopulação, portanto houve alimento em quantidade e qualidade, que promoveu esse aumento populacional. Atualmente, com as agressões à Natureza acelerada pelos homens, promoveram os desequilíbrios e a qualidade dos alimentos estão muito abaixo do ideal, além dos maus hábitos atuais, responsáveis por reduzirem ainda mais a qualidade desses alimentos. Por isso, vemos doenças antigas voltando, novas surgindo e as que permaneceram mais freqüentes".

Quando disse que se torna uma verdadeira bola de neve, não exagerei, os agrotóxicos agridem as plantas desequilibrando-as ainda mais, tornando-as mais vulneráveis, novas pragas surgem mais resistentes. São necessários outros agrotóxicos mais fortes e assim vai crescendo o desequilíbrio. Por sua vez os resíduos são carregados pelas chuvas e levados para os rios, barragens, açudes, riachos, que por sua vez abastecem cidades, povoados, vilas, fazendas, animais e tem como destino final o homem.

Outro dia um amigo me contou, que numa propriedade havia sido colocado herbicida em uma pastagem para eliminar o mato e algum tempo depois notou-se que algumas ovelhas davam as crias defeituosas. O maxilar inferior dos filhotes era maior que o superior e por isso não podiam mamar. A ovelha simplesmente cheirava o filho e desprezava. Isso ocorria por causa dos resíduos deixados pelo herbicida no capim. Os fabricantes dizem que deve-se obedecer o tempo de carência para se colocar os animais para pastar, mas, como explicar se foram obedecidos todos os prazos?

Dessas observações podemos ver a interdependência entre os dois reinos vegetal e animal. Notamos numa dimensão mais apropriada aos nossos sentidos materiais a dependência entre tudo.

Caberia aqui uma pergunta: "Por que aparecem as doenças nas plantas? Sem elas, evitaria os agrotóxicos, responsáveis por grande fatia na produção de doenças.

Os leões na África estão morrendo tuberculosos, porque se alimentam de búfalos também tuberculosos, dizem os noticiários. O búfalo transmitiu o bacilo para o leão. Mas, o bacilo é um ser vivo, e só aumenta sua população se encontrou alimento farto em quantidade e qualidade. Ele estará presente onde encontra ambiente propício. O bacilo se desenvolveu no búfalo porque encontrou condições ideais para se desenvolver, então, seguindo-se a cadeia alimentar chega-se às pastagens onde se alimentam os búfalos, elas estão repassando um desequilíbrio aos búfalos que facilitam os alimentos para os bacilos. Mas, as pastagens onde habitam os búfalos são naturais, não existe agressão feita pelo homem. As grandes planícies ali existentes, (planície - é um tipo de relevo de solos muito antigos), que sofreram ao longo do tempo a lixiviação (fenômeno natural de transporte pelas águas de elementos minerais do solo). Quando o leão se alimentou do búfalo, este levou consigo a deficiência mineral, daí a doença se manifestar também no leão.

Nesse exemplo vemos a interdependência dos três reinos.

Esta interdependência verificada nos reinos, está presente em tudo na Natureza e é muito lógico, uma vez que tudo iniciou do UM.

Estamos tão interligados uns aos outros, que ao vermos alguém fazendo uma extravagância poderíamos reclamar por estar nos prejudicando. E teríamos razão pois, estaríamos agindo em legítima defesa.

Ervas

Desde os tempos mais remotos, é conhecida a utilização de ervas na cura de diversos tipos de doenças. O homem, pela própria necessidade e a carência de outras fontes, sempre buscou na natureza a solução de seus males. “Que o teu alimento seja o teu remédio e que o teu remédio seja o teu alimento” – esta frase, atribuída à Hipócrates, foi registrada há mais de 3 mil anos, sendo uma das provas mais antigas de que comida e cura estão relacionadas desde os primórdios. Desta forma, não se sabe a data precisa do início da utilização das plantas sob a forma medicinal, pois a sua história se entrelaça diretamente à própria história da humanidade, acumulando um conhecimento de milhares de anos. De uma forma geral, os estudiosos costumam apresentar a história das ervas medicinais a partir do Oriente, em um longo caminho que evolui até, mais recentemente, a América. Oriente: Tem-se que o tratamento com remédios de origem vegetal começou na Índia. Acredita-se que depois a técnica tenha viajado para a China. Ainda hoje, entretanto, a China é conhecida como o país com mais longa e ininterrupta tradição nas ervas. Isto porque, em 2698 A.C., o Imperador Shen Nung, ao morrer, deixa registrado na sua obra "Cânone das Ervas" 252 plantas com funções medicinais, muitas ainda em uso. Este conhecimento continuou sendo utilizado no país e, no século VII, o governo da dinastia Tang imprimiu e distribuiu pela China uma Revisão do Cânone de Ervas. Em 1578, Li Shizhen completou seu "Compêndio de Matéria Médica", onde relacionou 1800 substâncias medicinais e 11.000 receitas de compostos.

Oriente Médio: O conhecimento das propriedades curativas das ervas foi se espalhando então pelo Oriente Médio. Placas de barro de 3.000 AC registram importações de ervas para a Babilônia (trocas com a China aconteceram por volta de 2.000 AC). A farmacopéia babilônia abrangia cerca de 1400 plantas. Pergaminhos egípcios com citações de determinadas ervas ficaram de herança para os gregos e mais tarde, para os romanos. Os Papiros de Ebers do Egito foram um dos herbários mais antigos que se têm conhecimento, datando de 1550 A.C., e ainda estão em exibição no Museu de Leipzig. A própria arte de embalsamar cadáveres, desenvolvida por eles, também compreendia o uso de diversas plantas medicinais. Nesta mesma época, médicos indianos desenvolviam avançadas técnicas cirúrgicas e de diagnóstico, e usavam centenas de ervas nos seus tratamentos. A importância dada às ervas pelos hindus era tanta que eles as consideravam filhas da mãe-terra; cada uma delas era marcada por uma divindade e digna de todo o respeito.
Grécia: Já no século XIII A.C. um curandeiro chamado Asclépio, grande conhecedor de ervas, concebeu um sistema de curas, com tratamentos baseados em banhos, jejuns e chás. Os templos de cura se popularizaram e Asclépio foi deificado. Seiscentos anos depois, Tales de Mileto e Pitágoras compilaram essas receitas. Na verdade, os gregos adquiriram seus conhecimentos de ervas na Índia, Babilônia, Egito e até na China. Tais conhecimentos resultaram no “Corpus Hipocratium”, um estudo feito por Hipócrates, que cita um remédio diferente para cada doença e qual seria o seu tratamento.
Idade das Trevas: Na Europa, os progressos em relação a um maior conhecimento das propriedades das ervas foram dificultados pelas Instituições Religiosas, que condenavam a aprendizagem científica, e encaravam a doença como um castigo. A utilização das ervas era reduzida aos mosteiros e curandeiros isolados. Por outro lado, nesta época se destaca a Pérsia, onde havia um grande incentivo aos estudos da medicina, com os médicos gregos sendo traduzidos para o árabe.
Renascimento: Nesta época, século XV, houve uma retomada aos estudos das propriedades medicinais das ervas, a partir da observação dos remédios a base de plantas já utilizados na época. Entretanto, as mulheres eram proibidas de estudar, e os curandeiros populares eram considerados hereges.
América: A primeira referência ao uso de ervas medicinais na América é o Manuscrito Badanius, o herbário asteca, do século XVI. Acredita-se, portanto, que as ervas eram utilizadas por muitas tribos indígenas da América do Sul. No Brasil, desde da época do descobrimento, os colonizadores observavam e anotavam o uso freqüente de ervas pelos Índios.
Fonte: www.ervasesaude.hpg.ig.com.br

Se beber não dirija!!!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A energia dos quatro elementos em sua casa

Quem acompanha a filosofia chinesa através da acupuntura, da medicina chinesa e pelos meus artigos Feng Shui já deve estar familiarizado com os Cinco Elementos Chineses: madeira, terra, fogo, metal e água, que na verdade não se tratam de cinco elementos e sim de cinco energias diferentes.

Aqui no Ocidente também temos nossos "elementos", que são quatro:
- terra, fogo, água e ar

Eles fazem parte da constituição de toda a vida na Terra.

Os quatro elementos estão presentes, por exemplo, no seu corpo através da:
- água que constitui mais de 70% do seu corpo
- ar que você respira
- terra nos minerais que existem em seu organismo
- fogo na queima e transmutação dos elementos

No planeta Terra, também estão presentes os quatro elementos:

- água constitui 70% da superfície da Terra
- o fogo está nos vulcões
- o ar que nos faz respirar
- e a terra, que constitui o planeta Terra

Deu para perceber que o conjunto dos quatro elementos é um fator para que a vida se mantenha no planeta Terra ou é um "quarteto energético bem poderoso".

É muito interessante manter um representante de cada elemento em nossa casa, trazendo assim a energia e força da terra, fogo, água e ar, principalmente as casas das grandes cidades, tão afastadas dos elementos da natureza.

Para quem tem um altar em casa, seja de que caminho religioso for, ter representado cada um dos quatro elementos é uma forma de potencializar a energia de seu altar.

Conheça agora mais de perto a energia e vibração de cada um dos quatro elementos, e saiba de que forma você pode trazê-los para seu ambiente.

FOGO

- Desde tempos imemoriais o fogo tem sido considerado sagrado, participando de inúmeras cerimônias religiosas e místicas. Sendo um presente dos deuses, é usado para penetrar no reino invisível do espírito.
Ele pode tanto manter quanto destruir a vida; é energia pura, associada ao espírito.

Pode ser usado para limpeza espiritual e consagração de ambientes, uma vez que tem um grande poder purificador e transformador absoluto. Na antiga China, era considerado também um catalisador das mudanças.
A maneira mais eficiente e moderna de trazer o fogo para sua casa, altar ou local de trabalho é através das velas decorativas tão em moda hoje em dia.

ÁGUA

- Com propriedades purificadoras inatas, tem a capacidade de absorver energias estagnadas e negativas de um ambiente. E, em contrapartida, oferece vida, juventude, sabedoria e imortalidade. No Feng Shui é o símbolo máximo da prosperidade.

No cristianismo, através do batismo, ela traz o renascimento. Já nas culturas indígenas, era freqüentemente usada nas cerimônias de cura. Na psique humana também está associada ao mundo das emoções. Nos sonhos sempre representará os sentimentos humanos.

Manter uma jarra ou copo com água é a forma mais simples de trazer o poder e energia desse elemento para sua casa. Já uma fonte de água traz também a energia do movimento e vida para o ambiente. Outra forma eficiente e também muito decorativa de trabalhar com o elemento água é os aquários ou fontes d'água

Mas não se esqueça de trocar regularmente essa água, para que não fique estagnada.

TERRA

- Nas antigas culturas, quando o homem vivia em total harmonia e intimidade com os elementos da natureza, ela sempre foi reverenciada como a Grande Mãe-Terra, ser vivo e consciente, provedor de todos os seres vivos. Todos nós viemos de seu ventre e para ele retornaremos e assim como os seres humanos, a terra também é habitada por um espírito.

Terra significa aprendizado e força, seu espírito nos traz estabilidade, sabedoria e poder. De seu ventre tiramos o alimento e o remédio para nossos males. A terra é regeneradora e transmutadora. Quando a terra reside em uma casa traz consigo estabilidade, segurança e força interior para seus habitantes, que se sentem protegidos e bem direcionados na vida.

Vasos de plantas, flores, jardins e todos os tipos de cristais são os melhores representantes desse elemento em sua casa.

AR

- Transformação: essa é a principal característica desse elemento. Todos nós estamos o tempo todo em constante comunhão com esse elemento através do ar que respiramos e apenas alguns poucos minutos sem ele pode significar a morte, tamanha é sua importância em nossas vidas. Portanto, a melhor forma de entrar em harmonia com ele é através das respirações profundas e conscientes.

O ar traz consigo as energias da mudança e da transformação. De uma brisa suave a uma ventania ou um terrível furacão, o ar transforma tudo aquilo com o qual entra em contato. Mesmo uma leve brisa é capaz de transportar as sementes e os pólens das flores, fecundando e propiciando a renovação da vida.

Representado pela águia, nos remete à liberdade, percepção e comunicação. Abrir a janela e respirar fundo nos momentos de grande tensão nos traz novas perspectivas e ampliação de horizontes.

O ar pode ser representado em sua casa através das defumações, onde queimamos ervas para as mais diferentes finalidades e também através dos incensos. No Feng Shui os móbiles, sinos de vento, cata-ventos e todos os objetos que se movam podem também representar esse elemento.
"

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A flor e o espinho


Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu so errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu so errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
E no espelho que eu vejo a minha magoa
E minha dor e os meus olhos rasos d'agua
Eu na seua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor
Eu so errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Que eu quero passar com a minha dor...


A flor e o espinho
(Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha)


Eros e Psique

Psique (a Alma) era a mais nova de três filhas de um rei de Mileto e era extremamente bela. Sua beleza era tanta que pessoas de várias regiões iam admirá-la, assombrados, rendendo-lhe homenagens que só eram devidas à própria Afrodite.

Profundamente ofendida e enciumada, Afrodite enviou seu filho, Eros (Cupido, Amor), para fazê-la apaixonar-se pelo homem mais feio e vil de toda a terra. Porém, ao ver sua beleza, Eros apaixonou-se profundamente.

O pai de Psique, suspeitando que, inadvertidamente, havia ofendido os deuses, resolveu consultar o oráculo de Apolo, pois suas outras filhas encontraram maridos e, no entanto, Psique permanecia sozinha. Através desse oráculo, o próprio Eros ordenou ao rei que enviasse sua filha ao topo de uma solitária montanha, onde seria desposada por uma terrível serpente.

A jovem aterrorizada foi levada ao pé do monte e abandonada por seu pesarosos parentes e amigos.

Conformada com seu destino, Psique foi tomada por um profundo sono, sendo, então, conduzida pela brisa gentil de Zéfiro a um lindo vale.

Quando acordou, caminhou por entre as flores, até chegar a um castelo magnífico. Notou que lá deveria ser a morada de um deus, tal a perfeição que podia ver em cada um dos seus detalhes. Tomando coragem, entrou no deslumbrante palácio, onde todos os seus desejos foram satisfeitos por ajudantes invisíveis, dos quais só podia ouvir a voz.

Chegando a escuridão, foi conduzida pelos criados a um quarto de dormir. Certa de ali encontraria finalmente o seu terrível esposo, começou a tremer quando sentiu que alguém entrara no quarto.

No entanto, uma voz maravilhosa a acalmou. Logo em seguida, sentiu mãos humanas acariciarem seu corpo. A esse amante misterioso, ela se entregou..

Quando acordou, já havia chegado o dia e seu amante havia desaparecido. Porém essa mesma cena se repetiu por diversas noites.

Enquanto isso, suas irmãs continuavam a sua procura, mas seu esposo misterioso a alertou para não responder aos seus chamados.

Psique sentindo-se solitária em seu castelo-prisão, implorava ao seu amante para deixá-la ver suas irmãs. Finalmente, ele aceitou, mas impôs a condição que, não importando o que suas irmãs dissessem, ela nunca tentaria conhecer sua verdadeira identidade.

Quando suas irmãs entraram no castelo e viram aquela abundância de beleza e maravilhas, foram tomadas de inveja. Notando que o esposo de Psique nunca aparecia, perguntaram maliciosamente sobre sua identidade.

Embora advertida por seu esposo, Psique viu a dúvida e a curiosidade tomarem conta de seu ser, aguçadas pelos comentários de suas irmãs.

Seu esposo alertou-a que suas irmãs estavam tentando fazer com que ela olhasse seu rosto, mas se assim ela fizesse, ela nunca mais o veria novamente. Além disso, ele contou-lhe que ela estava grávida e se ela conseguisse manter o segredo ele seria divino, porém se ela falhasse, ele seria mortal.

Ao receber novamente suas irmãs, Psique contou-lhes que estava grávida, e que sua criança seria de origem divina. Suas irmãs ficaram ainda mais enciumadas com sua situação, pois além de todas aquelas riquezas, ela era a esposa de um lindo deus.

Assim, trataram de convencer a jovem a olhar a identidade do esposo, pois se ele estava escondendo seu rosto era porque havia algo de errado com ele.

Ele realmente deveria ser uma horrível serpente e não um deus maravilhoso.
Assustada com o que suas irmãs disseram, escondeu uma faca e uma lâmpada próximo a sua cama, decidida a conhecer a identidade de seu marido, e se ele fosse realmente um monstro terrível, matá-lo.

Ela havia esquecido dos avisos de seu amante, de não dar ouvidos a suas irmãs.

A noite, quando Eros descansava ao seu lado, Psique tomou coragem e aproximou a lâmpada do rosto de seu marido, esperando ver uma horrenda criatura. Para sua surpresa, o que viu porém deixou-a maravilhada.

Um jovem de extrema beleza estava repousando com tamanha quietude e doçura que ela pensou em tirar a própria vida por haver dele duvidado.
Enfeitiçada por sua beleza, demorou-se admirando o deus alado.

Não percebeu que havia inclinado de tal maneira a lâmpada que uma gota de óleo quente caiu sobre o ombro direito de Eros, acordando-o.

Eros olhou-a assustado, e voou pela janela do quarto, dizendo:

- "Tola Psique! É assim que retribuis meu amor? Depois de haver desobedecido as ordens de minha mãe e te tornado minha esposa, tu me julgavas um monstro e estavas disposta a cortar minha cabeça?

Vai. Volta para junto de tuas irmãs, cujos conselhos pareces preferir aos meus. Não lhe imponho outro castigo, além de deixar-te para sempre. O amor não pode conviver com a suspeita."

Quando se recompôs, notou que o lindo castelo a sua volta desaparecera, e que se encontrava bem próxima da casa de seus pais. Psique ficou inconsolável.

Tentou suicidar-se atirando-se em um rio próximo, mas suas águas a trouxeram gentilmente para sua margem. Foi então alertada por Pan para esquecer o que se passou e procurar novamente ganhar o amor de Eros.

Por sua vez, quando suas irmãs souberam do acontecido, fingiram pesar, mas partiram então para o topo da montanha, pensando em conquistar o amor de Eros.

Lá chegando, chamaram o vento Zéfiro, para que as sustentasse no ar e as levasse até Eros. Mas, Zéfiro desta vez não as ergueram no céu, e elas caíram no despenhadeiro, morrendo.

Psique, resolvida a reconquistar a confiança de Eros, saiu a sua procura por todos os lugares da terra, dia e noite, até que chegou a um templo no alto de uma montanha. Com esperança de lá encontrar o amado, entrou no templo e viu uma grande bagunça de grãos de trigo e cevada, ancinhos e foices espalhados por todo o recinto.

Convencida que não devia negligenciar o culto a nenhuma divindade, pôs-se a arrumar aquela desordem, colocando cada coisa em seu lugar. Deméter, para quem aquele templo era destinado, ficou profundamente grata e disse-lhe:

- "Ó Psique, embora não possa livrá-la da ira de Afrodite, posso ensiná-la a fazê-lo com suas próprias forças: vá ao seu templo e renda a ela as homenagens que ela, como deusa, merece."

Afrodite, ao recebê-la em seu templo, não esconde sua raiva. Afinal, por aquela reles mortal seu filho havia desobedecido suas ordens e agora ele se encontrava em um leito, recuperando-se da ferida por ela causada. Como condição para o seu perdão, a deusa impôs uma série de tarefas que deveria realizar, tarefas tão difíceis que poderiam causar sua morte.

Primeiramente, deveria, antes do anoitecer, separar uma grande quantidade de grãos misturados de trigo, aveia, cevada, feijões e lentilhas. Psique ficou assustada diante de tanto trabalho, porém uma formiga que estava próxima, ficou comovida com a tristeza da jovem e convocou seu exército a isolar cada uma das qualidades de grão.

Como 2ª tarefa, Afrodite ordenou que fosse até as margens de um rio onde ovelhas de lã dourada pastavam e trouxesse um pouco da lã de cada carneiro. Psique estava disposta a cruzar o rio quando ouviu um junco dizer que não atravessasse as águas do rio até que os carneiros se pusessem a descansar sob o sol quente, quando ela poderia aproveitar e cortar sua lã. De outro modo, seria atacada e morta pelos carneiros. Assim feito, Psique esperou até o sol ficar bem alto no horizonte, atravessou o rio e levou a Afrodite uma grande quantidade de lã dourada.

Sua 3ª tarefa seria subir ao topo de uma alta montanha e trazer para Afrodite uma jarra cheia com um pouco da água escura que jorrava de seu cume. Dentre os perigos que Psique enfrentou, estava um dragão que guardava a fonte. Ela foi ajudada nessa tarefa por uma grande águia, que voou baixo próximo a fonte e encheu a jarra com a negra água.

Irada com o sucesso da jovem, Afrodite planejou uma última, porém fatal, tarefa. Psique deveria descer ao mundo inferior e pedir a Perséfone, que lhe desse um pouco de sua própria beleza, que deveria guardar em uma caixa. Desesperada, subiu ao topo de uma elevada torre e quis atirar-se, para assim poder alcançar o mundo subterrâneo. A torre porém murmurou instruções de como entrar em uma particular caverna para alcançar o reino de Hades.

Ensinou-lhe ainda como driblar os diversos perigos da jornada, como passar pelo cão Cérbero e deu-lhe uma moeda para pagar a Caronte pela travessia do rio Estige, advertindo-a:

- "Quando Perséfone lhe der a caixa com sua beleza, toma o cuidado, maior que todas as outras coisas, de não olhar dentro da caixa, pois a beleza dos deuses não cabe a olhos mortais."

Seguindo essas palavras, conseguiu chegar até Perséfone, que estava sentada imponente em seu trono e recebeu dela a caixa com o precioso tesouro. Tomada porém pela curiosidade em seu retorno, abriu a caixa para espiar.

Ao invés de beleza havia apenas um sono terrível que dela se apossou.
Eros, curado de sua ferida, voou ao socorro de Psique e conseguiu colocar o sono novamente na caixa, salvando-a.

Lembrou-lhe novamente que sua curiosidade havia novamente sido sua grande falta, mas que agora podia apresentar-se à Afrodite e cumprir a tarefa.

Enquanto isso, Eros foi ao encontro de Zeus e implorou a ele que apaziguasse a ira de Afrodite e ratificasse o seu casamento com Psique.

Com a permissão deste, Eros tirou-a do sono eterno com uma de suas flechas e uniu-se a ela, um deus e uma mortal, no Monte Olimpo.

Depois deste casamento, Eros e Psiquê, ou seja, o Amor e a Alma, permaneceram juntos por toda a eternidade.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

As Fogueiras de Beltane


Já conheço este vento. Já sei o que ele traz. Fecho os olhos, ainda ansiosa. Respiro profundamente, tentando espantar o medo... Todo ano é sempre a primeira vez.

Uma pequena serpente se aproxima, trazendo sua bênção. A Lua descansa por trás de uma nuvem. Toda a floresta está em respeitoso silêncio. Ouço apenas o murmúrio do fogo à minha frente e acompanho a dança suave das labaredas. E ao redor, mais afastadas, vejo brilharem as outras fogueiras. Não estou só.

Logo escuto o som de sua chegada, os cascos de seu cavalo pelo chão da floresta. Um arrepio me percorre o corpo sob o vestido, como um prenúncio do que virá... Estou pronta para o ritual.

Imponente, enfim ele surge entre os carvalhos, o porte altivo de cavaleiro. Aproxima-se em passo lento. Não vejo seu rosto mas sei que está compenetrado pois é um iniciado e sabe a importância do que fará.

A Lua então comparece, deitando seu manto prateado sobre a relva, e sua presença me fortalece. Ele desce do cavalo e caminha em minha direção, o passo pesado de homem, a espada cruzada sobre suas costas.

Nesse momento o vento lhe dá as boas vindas e o fogo crepita seu nome. Ele pára diante de mim. É mais jovem do que eu esperava. E é tão belo... Ele põe-se de joelho, reverente. Toco sua fronte e através de mim a Grande Mãe abençoa o cavaleiro, permitindo que ele participe dos mistérios dessa noite. Eu vim, filha da Deusa..., ele pronuncia as palavras do ritual mas percebo que está nervoso, talvez seja sua primeira vez. Ergo-o e falo docemente para seus olhos: Desde o início dos tempos eu te esperei...

As labaredas crescem quando nos damos as mãos e saudamos a Deusa, agradecendo a dádiva de sermos instrumentos de sua vontade. Ofereço-lhe morangos e cerejas e entoamos baixinho a cantiga que fala da Terra fecunda. Em nossos corpos se celebrará mais uma estação, o mistério da vida que se renova.

Chamo-o para perto do fogo. Ponho-me de pé à sua frente. Ele faz cair meu vestido, que desliza suave sobre meu corpo até o chão. Nua e entregue, sinto a presença divina e fecho os olhos para recebê-la. Então mais uma vez o milagre acontece: sou tomada pelo mistério de ser a própria Deusa... sem deixar de ser sua serva. E sei que é assim que agora ele me vê, a mistura inexplicável, mãe e filha num só corpo.

As mãos do cavaleiro me tocam os cabelos como se pedissem licença. Depois emolduram meu rosto e assim ficam, como se me quisessem guardar no quadro da memória. Sinto sua boca em meus seios, eu árvore generosa, carregada de frutos maduros para sua fome. Sou posta no chão por seus braços fortes, eu cálice e oferenda, deitada no altar da relva macia. Vem, meu cavaleiro...

Muitos são os mistérios que habitam a alma feminina, tantos quanto as estrelas do firmamento. E poucos os homens que ousam percorrê-los. Porque instintivamente sabem que se perderão, não compreenderão. Mas meu cavaleiro já consagrou sua vida à Deusa e é ela quem lhe permite conhecê-la mais de perto, sentir seu aroma, tocar-lhe a fenda que protege a gruta da vida e da morte, afastar as cortinas do santuário e unir-se a ela em carne e espírito...

Percebo que ele vacila, extasiado, atingido em cheio pela imagem do mistério. Então, pela autoridade a mim atribuída, puxo-o com força e meu grito acende de vez a fogueira dentro do meu corpo. O cavaleiro me abraça e me envolve e nossos suores e salivas se misturam e já não sei mais o que é ele e o que sou eu. É a alquimia sagrada que transmuta a matéria, que faz de um mais um três.

Ele percorre meu interior como a ávida planta que fuça a terra. E eu, terra fértil, recebo sua raiz e me deixo preencher. Ele serpenteia por dentro do meu corpo como o alegre rio que dança sobre a terra. E eu, terra sedenta, recebo sua água e me deixo inundar.

Luas, muitas luas... Estrelas, milhões delas luzindo pelo meu ser... Assim em cima como embaixo... Sou a noiva do casamento sagrado entre a Terra e o Céu...

Lentamente o corpo do cavaleiro se separa do meu. Ele me dá um último beijo e adormece abraçado a mim, criança bela e pura. Ao amanhecer ele irá e eu recolh erei o orvalho das flores, saudando a primavera e agradecendo pela boa colheita que teremos.

O fogo ainda queima, protegendo nossos corpos do frio da madrugada. Abençoada e feliz, agradeço à Deusa a honra de servi-la. E me uno ao cavaleiro no descanso sagrado dos filhos da Terra.

Símbolos


Medalha - chapa metálica, geralmente redonda, com símbolos gravados, que é pendurada em uma corrente ao redor do pescoço. Normalmente as medalhas ou medalhões representam temas religiosos. Também são usadas para vincular o usuário ao santo ou símbolo retratado, como forma de proteção.


OM - o som criador primordial, o som sagrado dos hindus, considerado o som da potência divina. A deusa hindu Vac, deusa da palavra, é a doadora deste som místico. Este som pode ser decomposto em três sonoridades: A-U-M, representando a tradição védica da trindade. OM é uma ajuda à evolução espiritual, o mantra entre todos os mantras.


Pentagrama - símbolo sagrado em várias tradições. O número cinco expressa a união dos desiguais, unindo o 3 - princípio masculino ao 2 - princípio feminino. Símbolo dos membros da sociedade Pitagórica. Chave da alta magia, abre os caminhos ao oculto. Simboliza ainda o matrimônio, a felicidade e a realização. Na tradição maçônica é considerada a estrela flamejante.


Olho de Horus – representado por um disco solar com asas de gavião. Simboliza a justiça implacável do olhar que tudo vê do deus egípcio Horus, deus com cabeça de falcão que derrotou o maligno Seth. Este símbolo representa a dedicação aos rituais e às leis, ilustrando a luta da luz contra as trevas. Símbolo usado nos templos maçônicos.




Sarasvati - esposa de Brahma. Deusa da água, espírito do Rio Sarasvati. Usa uma lua crescente sobre a testa. Originou a língua sânscrita. Deusa da arte e do conhecimento. Segura manuscritos ou toca instrumentos de corda. O pavão também é um símbolo associado a essa deusa.




Tara – a deusa mais importante do budismo tibetano. Considerada a salvadora, a deusa branca, a deusa mãe que possui 21 aspectos. É venerada como a mãe de todos os bodhisattvas, os aspirantes à iluminação. Educa-os com sabedoria. A deusa Tara branca e a deusa Tara verde estabeleceram o budismo no Tibete. Esta deusa é representada com o terceiro olho no meio da testa, símbolo do seu conhecimento supremo.



Vênus de Willendorf - representa a fecundidade e a fertilidade.
Ela se baseia nas primitivas imagens da Grande Mãe que, desde a
Idade da Pedra, representam o poder mágico da alma feminina. Ela
é a senhora da fertilidade da terra e do espírito. Deve ser colocada perto da cama (para a fertilidade do casal), na mesa do escritório
(para a fecundação de novos projetos) ou na sala (para a fertilidade
das relações familiares).


Bath - A palavra egípcia para deuses é NETJER, que quer dizer
NATUREZA; as divindades habitavam e representavam o mundo
animal, vegetal e mineral. A deusa Bast, com cabeça de gata e corpo
de mulher é a “Filha de Rá”. para os egípcios, os felinos (ela era
representada por uma gata selvagem ou uma leoa) simbolizavam o
Sol, a Rainha e a Lua. Ela é a protetora do faraó e Grande Vingadora.
Em suas mãos porta um sistro, o Ankh , símbolo egípcio da vida eterna e dos poderes criadores.

O equilíbrio dos elementos em nossa personalidade

Percebemos que a mente humana é capaz de um desenvolvimento ilimitado: os que mais usam a capacidade cerebral não chegam a 15% de sua capacidade. Dentro de cada um de nós reside o fogo de um caráter admirável , como o gigantesco carvalho que está adormecido na semente.
Assim, sentimentos limitantes como mágoa, culpa, ressentimentos, medo, se não forem compreendidos e, conseqüentemente, transmutados, tornam-se possíveis focos de doença, que não deixa de ser um desequilíbrio de energia. Além da dificuldade de vermos com clareza que esse tipo de bloqueio (normalmente de origem emocional) causa, podemos estar acumulando energias que se tornam nocivas se não forem liberadas
Há alguns fatores que devem ser levados em conta nessa avaliação:
- A genética;
- A educação que recebemos;
- Nosso temperamento, isto é, a forma como recebemos as circunstâncias que nos rodeiam;
- O padrão cultural da sociedade em que vivemos;
- O que viemos aprender em nossa vida, isto é, nossa missão pessoal.

Nossas emoções precisam ser conhecidas para poderem ser “trabalhadas”. Se, negamos sua existência ou se não conseguimos ter uma saudável autocrítica, persistimos em padrões de comportamento que não nos ajudam a viver de forma plena.

Algumas atitudes que nos auxiliam a libertar-nos:
- Não entrar na sintonia do outro.
- Não se julgar culpado em relação às escolhas que os outros fazem.
- Manter o nosso centro interno livre de influências externas.

Feng Shui fortalece nossa liberdade interior através da escolha consciente do que queremos mudar ou atrair para nossas vidas.

Os 5 elementos em nossa personalidade:
- Fogo
- Terra
- Metal
- Água
- Madeira

Os 5 Elementos na personalidade

Esculpindo nosso eu:
Conhecendo nossas principais características e aonde queremos chegar como pessoas, poderemos estar construindo, dia a dia, com persistência, coragem e flexibilidade uma personalidade integrada e forte. Seremos faixas-preta da emoção, dando prioridade a sentimentos profundos, ao invés de sentimentalismos.
Com sensibilidade, mas evitando cuidadosamente suscetibilidades, não levando a mal as atitudes mas conhecendo sua natureza, compreendendo o valor como aprendizado das situações, iremos desenvolver uma nova visão, e o prazer de estar no controle, ao invés de estar sendo levados pelas circunstâncias se revelará um dos maiores deleites, e podemos então desfrutar de nossa vida.
Não esquecer que na natureza o desenvolvimento das plantas é lento, havendo necessidade de identificar em qual “estação” nosso espírito se encontra para avaliar o real crescimento de nossas determinações.
Escolher a estação propícia nos poupa de esforços inúteis.

Harmonia pessoal é resultado de autoconhecimento e compreensão do momento que atravessamos na vida.

Cada pessoa tem o seu padrão particular e inconfundível. Através do Feng Shui nos ambientes , buscamos a harmonia com a Energia Cósmica. Por outro lado, cada energia pessoal é formada por partículas dos 5 elementos, em maior ou menor quantidade , o que resulta em uma personalidade específica. Com um pouco de autocrítica, podemos nos descobrir nas descrições abaixo e corrigirmos as distorções.
O Chi nos movimenta. Pode fluir para cima ou para baixo. Ele determina se nos mantém erguidos, andamos encurvados ou mancamos. Podemos alterar nossa aparência através da mudança de concepção interna, que a consciência proporciona.
Estamos direcionando hoje a pessoa que seremos amanhã.

A Liberdade Interna é fortalecida através da prática do Feng Shui.
· Quando nos observamos com imparcialidade e bom-senso podemos descobrir os elementos que estão em desequilíbrio e através da nossa intenção promover uma personalidade mais harmônica.
Podemos compreender melhor, as pessoas que nos cercam e através dessa compreensão evitar atritos desnecessários com pessoas que possuem graus acentuados de desequilíbrio de um ou mais elementos.
· Por mais diferentes que possam ser os temperamentos das pessoas que convivem sob um mesmo teto, o equilíbrio promove um ponto em comum entre elas: o respeito mútuo.
· Através do amor a si mesmo, com bom senso, podemos alcançar a verdadeira dignidade a que fomos destinados. Muitas vezes, ao deixar a energia interna fluir, sem condicionamentos ou bloqueios, conhecemos um outro lado de nossa personalidade mais descontraído, alegre e com uma sabedoria própria tão peculiar que muitas vezes nos surpreendemos com nossa capacidade pessoal intuitiva.

Os elementos e seu ponto de equilíbrio:
(Texto baseado em Sarah Rossbach – Feng Shui - Como viver melhor em sua casa – Ed. Ediouro).

METAL – O metal e o ouro são símbolos de integridade. Pessoas com pouco metal são tímidas, falam muito pouco. Falta-lhes confiança em si próprias, precisam saber que o ouro também é metal, e o mais precioso.
Nível médio – Falam estritamente o necessário, são pacientes, justas e gostam de ouvir .
Com excesso de metal tornam-se faladeiras, de voz estridente, julgando-se quase sempre donas da verdade. Quase sempre falam sem pensar.

Para ajudar a conseguir o equilíbrio desse elemento:
Mentalize-se no controle desse elemento e use durante 27 dias na mão esquerda uma aliança de pedra: hematita, jade ou sodalita.

MADEIRA – Simboliza perseverança e benevolência – As pessoas com pouca madeira flutuam no lago da vida, sendo levadas de um lado para o outro. Ou seja, não há constância em seus ideais, em seus planos, em seus negócios. Ficam ao sabor do vento.
Nível médio – São como árvores sadias , de raízes firmes, que se inclinam com o vento forte , mas logo se aprumam. São receptivas a todas as brisas, e por isso mesmo progressistas.
Com excesso de madeira são como as árvores altíssimas, que nem se abalam com as brisas constantes, mantendo-se firmes e majestosas. Contudo, ao soprar um vendaval forte , são arrancadas do solo com suas raízes.

Para ajudar a conseguir o equilíbrio desse elemento:
Mentalize-se no controle desse elemento e coloque um vaso com terra e planta viçosa na sala de estar de sua casa e outro na entrada. Deixe pelo menos durante 27 dias.

ÁGUA – Este elemento simboliza os contatos e atividades sociais, sendo próprio das pessoas que gostam de comunicar-se. A falta desse elemento pode significar estagnação, como uma poça d’água parada.
Nível médio – é como um rio sereno e majestoso, que contorna os obstáculos sem se deter diante deles.
Com excesso de água, são como quedas frenéticas , com múltiplas atividades que não proporcionam o resultado desejado.

Para ajudar a conseguir o equilíbrio desse elemento:
Mentalize-se no controle desse elemento. Se houver excesso, coloque um pequeno espelho redondo debaixo de seu travesseiro e ao acordar faça movimentos circulares com as mãos sobre ele, durante 27 dias.
Quando há falta, coloque uma fonte de água corrente na área de amigos ( SO) de sua sala.

FOGO – Simboliza a razão, expressividade e educação.
A ausência de fogo torna as pessoas desmotivadas, engolem a própria raiva, não sabem expressar seus sentimentos com propriedade. Acabam tendo problemas graves de saúde, em virtude do stress, especialmente os estomacais e cardíacos.
Nível médio – expressam-se com elevado senso de justiça, com equilíbrio. Sabem criticar construtivamente.
O excesso torna as pessoas agressivas, implicantes, intolerantes, considerando-se as únicas que sabem a verdade. Estão sempre descontentes e queixando-se dos outros.

Para ajudar a conseguir o equilíbrio desse elemento:
Mentalize-se no controle desse elemento e faça 9 respirações pela manhã olhando para o leste ( lado que o Sol surge).

TERRA – Simboliza sinceridade e lealdade.
A falta torna as pessoas egoístas e mentirosas. Podem até cuidar bem de si mesmas, porém não sabem partilhar suas alegrias.
Nível médio – mostra pessoas equilibradas e confiáveis.
Excesso – São boas em excesso, não medem sacrifícios para ajudar os outros, não têm senso de medidas e limites.

Para ajudar a conseguir o equilíbrio desse elemento:
Mentalize-se no controle desse elemento e coloque no centro da sala uma vasilha com 2/3 de água e 9 pedras roladas de rio durante 27 dias, trocando a água diariamente.


Atitudes que ajudam a equilibrar todos os elementos:

Exercícios respiratórios pela manhã, olhando para onde nasce o Sol (Leste) e visualizando a conquista de nosso equilíbrio pessoal.

Pensamentos que reforçam nossa intenção de equilíbrio:

A cada dia aperfeiçôo meu modo de pensar, falar e sentir.
A intuição me guia e me sugere a melhor resposta para cada momento da minha vida.
Meu equilíbrio interno favorece aqueles com quem convivo.
Sou fonte de luz para quem me rodeia.
Meus atos revelam minha lucidez interior.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

"TODA MAGIA DO MAR"


"TODA MAGIA DO MAR".

Na areia branca que ela deitava
As ondas mansas quebravam ali,
As águas que a lua beijava
O sol da manhã que há de surgir;
O céu azul que a noite estrelava
No coqueiro o ninho da juriti...
As andorinhas que sobrevoam sobre as águas
A sereia na pedra a reluzir...
A mesma areia por onde ela andava
As suas pegadas ainda estão aqui;
As serenatas das madrugadas
As canções então cantadas
Novos encontros hão de vir.
A praia toda enfeitada
A juventude enfeitiçada
O mesmo feitiço eu senti...
Jangadas de velas içadas
No inicio da alvorada
A areia crescendo a dimensão...
O mar ficando mais longe
O céu na água a refletir
Toda orla ensolarada...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Viagem Astral

Viagem Astral Ciências Místicas
Um ser humano consiste em um corpo físico e quatro corpos sutis: o duplo etérico, emocional, mental e astral. Cada corpo sutil tem um papel específico para executar trazendo informação dos reinos não-físicos ao veículo físico. A responsabilidade de seu corpo astral é atravessar a lacuna entre as experiências que acontecem nos planos astrais e sua realidade física. Embora a maioria não tenha consciência de visitar outros planos astrais, você constantemente visita outros lugares a fim de incorporar ensinos etéricos à sua existência física. Alguns chamam isto de experiência fora-do-corpo (out-of-body experiences - OBE), outros chamam isto de viagem astral. Qualquer que seja a terminologia e se você tem ou não recordação consciente, todo ser humano sadio viaja durante o estado de sono para outros reinos.
Algumas pessoas podem estar frustradas porque pensam que não estão recebendo informação de seu espírito guia ou pensam que não sabem como contatar os seres não-físicos. Estas pessoas serão surpreendidas agradavelmente ao saber deste contato noturno! Alguma vez você despertou e tentou abrir seus olhos ou mover seus braços e pernas mas estava impossibilitado do movimento? Esta é uma situação na qual seu corpo físico despertou antes do retorno de seu corpo astral. Ou, então, alguma vez você teve sonhos onde você sobrevoava o quarto ou pairava em cima de seu corpo dormindo? Este é de fato seu corpo astral dando um alegre passeio antes de retornar ao seu campo físico. Existem sete planos astrais positivos e sete negativos associados com Terra.
Os planos astrais que você visita dependem principalmente do estágio de sua alma e seu progresso com seus ensinos espirituais. Por exemplo, as almas que existiram em sociedades "lightworker" da quinta dimensão como Plêiades ou Arcturus antes de reencarnarem na Terra podem visitar este plano astral, enquanto que almas "mais jovens" que se originaram no plano da Terra e não experimentaram outras dimensões, têm restrições para visitar alguns planos superiores.
Semelhante ao nosso sistema de educação, há uma tentativa para se agrupar essas almas como uma experiência para acelerar a aprendizagem. Aqueles que escolheram a energia escura, como a fonte de poder, podem visitar um dos planos astrais negativos desde que estes sejam os ensinos que lhes interessem. Porém, não existe uma regra definida, "trabalhadores da luz" não vão automaticamente para planos positivos enquanto os seres escuros não visitam necessariamente regiões negativas. Há muitas exceções. Se você teve alguma vez em uma vida passada uma relação íntima com um ser positivo em que foi apanhado em um plano astral negativo devido a algumas escolhas infelizes...você não está atento a sua relação passada em um nível consciente, mas sua alma retém na memória esta relação. Sua alma é atormentada pelo pensamento de um ser amado apanhado por seres escuros. Neste caso, seu astral viaja cada noite para o plano negativo para tentar salvar o ser amado.
Naturalmente, a viagem astral a um plano negativo não é defendida por que o faz vulnerável. Embora você possa levar proteção adequada quando visita o plano negativo, mesmo assim você pode não suportar. Mais ainda, você está batalhando com entidades negativas quando desce ao plano astral negativo, logicamente isto não é uma experiência agradável. Trabalhadores da luz que viajam para planos astrais negativos podem experimentar periodicamente pesadelos que estão tentando refletir suas experiência, ou eles poderiam despertar exaustos depois de dormir tranqüilamente uma noite inteira.
O corpo astral é a chave do seu crescimento espiritual devido a ponte que se constrói entre sua existência na Terra e seu trabalho no mundo não-físico. Freqüentemente, você avalia os outros por aspectos de sua existência diária e julga alguém por sua existência aparentemente inócua que parecem estar conduzindo. Porém, você não tem nenhum conceito do tipo de trabalho que eles estão fazendo no plano astral:
. Você não tem nenhuma idéia do que a alma contrai, o que eles realmente fizeram em termos do suposto papel que realizam durante o corrente tempo de vida.
. Você não tem nenhuma visão de onde eles vieram, de que obstáculos eles criaram para melhorar seu propósito e aumentar sua experiência, ou onde eles vão.
Entenda que todo o mundo está aprendendo no nível da alma, embora isto pareça não estar sendo integrado em sua existência terrestre. Julgar o progresso dos outros, não aceitar suas tentativas de evolução, só serve para criar blocos em sua própria evolução. Na transição deste plano ao término de sua vida física, você de fato extrai o seu corpo astral do seu corpo físico. Essencialmente, o corpo astral age como o vínculo conectando de vida para vida. Embora a maioria se refira a esta energia como a alma.
Entre reencarnações, você freqüenta uma escola astral em um dos sete planos positivos, revisa experiências passadas e aprende os ensinamentos de várias escolas de "mistério" e sociedades de alma. Aqueles que viveram experiências próximo-da-morte (near-death experiences - NDE) e se viram caminhando através da luz, de fato estavam movendo em seu corpo astral. Quando contudo determinam que não era hora para passar ao outro lado, eles dirigiram seu corpo astral de volta ao corpo físico. Desde que nós mantemos o nosso corpo astral depois de deixar o corpo (campo) físico, é até mesmo mais crítico curar algum dano que poderia residir neste corpo para manter completa sua capacidade enérgica. Alguns de vocês desenvolveram dano em seu corpo astral devido a vidas passadas que não sustentaram a integração de suas aprendizagens do espiritual para físico. Estes bloqueios impedem sua habilidade para transferir facilmente suas experiências noturnas em todos os seus dias de vida.
Se você sente separado da energia do Criador ou freqüentemente se sente frustrado ou bravo porque parece que você não pode aplicar sua perspectiva espiritual para sua existência diária, você pode ter algum dano espiritual e deve realizar exercícios de cura espiritual, como o que se segue:
. Para curar o dano, deite (fique) em um banho ou flutue em uma piscina. Conscientemente extraia seu corpo astral de seu campo de energia e mergulhe mentalmente em uma suave luz azul. Quando você pode imaginar seu corpo astral incandescente com a luz azul, deixe-o flutuar na água com você até que sinta flutuante e saudável. Este é um exercício simples que lhe permite "reintegrar" a energia dos reinos espirituais mais altos ao seu corpo sutil, através da fusão dos seus campos vibracionais com os campos de vibração da água.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Ensinamento


"Se alguém lhe bloquear a porta,não gaste energia com o confronto,procure as janelas.Lembre-se da sabedoria da água: " a água nunca discute com seus obstáculos,mas os contorna." Quando álguém o ofender ou o frustrar, "você" é a água e a pessoa que o feriu é o obstáculo!Contorne-o sem discutir.Aprenda a amar sem esperar muito dos outros".

Paulo Coelho in Maktub

A mulher e os signos

CARNEIRO

Branca, Preta ou Amarela

A ariana zela.

Tem caráter dominador.

Mas pode ser convencida.

E ai, então, fica uma flor

Cortada...e nada convencida.

Porque o seu dominador

é o Amor.

TOURO

O que é brilhar sem ser Ouro?

- A mulher de touro!

É a companheira perfeita

Quando levanta ou quando deita.

Mas é mulher exclusivista

Se não tem tudo faz a pista

Depois que dona de casa...

E a noite ainda manda brasa

Sua virtude: a paciência

Seu dia bom: a sexta-feira

Sua cor propícia: o verde

As flores do seus pendores:

Rosa, flor de macieira

GÉMEOS

A mulher de gêmeos

Não sabe o que quer

Mas tirante isso

É uma boa mulher

A mulher de gêmeos

Não sabe o que diz

Mas tirante isso

Faz o homem feliz

A mulher de gêmeos

Não sabe o que faz

Mas por isso mesmo

É boa demais...


CARANGUEJO

Você nunca avance

Em uma mulher de câncer

Seu planeta é a lua

E a lua, é sabido

Só vive na sua

É muito apegada

E quando pegada

Pega da pesada

É a mulher que ama

Com muito saber

No tocante á cama

não sei lhe dizer...


LEÃO

A mulher de leão

Brilha na escuridão

A mulher de leão,

Mesmo sem fome

Pega, mata e come

A mulher de leão

Não tem perdão

As mulheres de leão

Leoas são

Poeta, operário, capitão

Cuidado com a mulher de leão!

São ciumentas e antagônicas

Solares e dominicais

Ígneas, áureas e sardônicas

E muito, muito liberais


VIRGEM

Se Florence Nightingale era Virgem

Não sei...mas o mal é de origem.

A mulher de virgem aceita a amante

Isto é: desde que não a suplante

Sexo de consumo, pães-de-minuto

Nada disso lhe há de faltar

O condomínio é absoluto

A virgem é mulher do lar

Opala, Safira, Turquesa

São suas pedras astrais

Na cuca muita esperteza

Na existência muita paz

BALANÇA

A mulher de libra

Não tem muita fibra

Mas vibra

Quer ver uma libriana contente!

Dê-lhe um presente

Quando o marido a trai

A mulher de libra

Balança mas não cai

Se você a paparica

Ela fica

Com librium ou librium

Salve, venusina

Que guarda o equilíbrio

Na corda mais fina.

ESCORPIÃO

Mulher de escorpião

Comigo não!

É Abelha Mestra

É a Viúva Negra

Só vai vedete

Nunca de extra

Cria o chamado conflito

de personalidades.

É mãe tirana

Mulher tirana

Irmã tirana

Filha tirana

Neta tirana

Agora, de cama diz

que é boa paca.


SAGITÁRIO

As mulheres sagitarianas

São abnegadas e bacanas

Mas não lhe venham com grossuras

Nem injustiças ou censuras

Porque ela custa mas se esquenta

E pode ser muito violenta.

Ai, o homem que se cuide...

-Também, quem gosta de censura!


CAPRICÓRNIO

A capricorniana é capricornial

Como a cabra de João Cabral

Eu amo a mulher capricórnio

Por que ela nunca lhe põe os próprios.

A caprina é tão ciumenta

Que até o ciúmes ela inventa

Mulher fiel está ai, é cabra

Só que com muito abracadabra

Suas flores: a papoula e o cânhamo

De onde vem o ópio e a maconha

Ela é uma curtição medonha

Por isso nos capricorniamos


AQUÁRIO

Se o que se quer é a boa esposa

A aquariana pousa

Se o que quer é uma outra coisa

A aquariana ousa

Se o que quer é muito amor

A aquariana

é a mulher macho sim senhor

Porém não são possessivas

Nem procuram dominar

Ou são meigas e passivar

Ou botam para quebrar


PEIXES

Mulher de Peixe...peixe é

Em águas paradas não dá pé

Porque desliza como a enguia

Sempre que entra numa fria.

Na superfície é sinhazinha

E festiva como sardinha

Mas quando fisga um namorado

Ele está frito, escabechado

É uma mulher tão envolvente

Que na questão do paraíso

Há quem suspeite seriamente

Que ela era a mulher e a serpente

Seu id: aparentar juízo

Seu ego: a omissão, o orgulho

Sua pedra astral: a ametista

Seu bem: nunca ser bagulho

Sua cor: o amarelo brilhante

seu fim: dar sempre na vista

(Vinícius de Moraes)