terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Paz e Amor



Lanço esta mensagem ao vento
Em forma de poético pensamento
Apanhe-a a quem aprouver

Talvez um passarinho ao passar
Leve no seu bico delicado
Este verso chilreio “ amo-te”
Transformando o meu recado
No seu próprio gorjeio

Talvez uma criança sofrida
Apanhe os meus versos do chão
E logo apareça um anjo
Para a proteger e lhe dar guarida
Para lhe estender sua mão

Talvez o próprio vento
Agarre o dilema do poema
Se transforme em furacão
Varra continentes e oceanos
Proclamando a Justiça e a Razão

Talvez um bando de aves de verdade
Emplumadas com meus poemas
Façam ninho nos jardins e beirais
Dos boçais poderosos da Terra
E se acabe com a fome e a guerra

Lanço esta mensagem ao vento
Em forma de poético pensamento
Apanhe-a a quem aprouver

Sentir-me-ei feliz e mais apaixonado
Se o mensageiro for bem tratado
E me trouxer de volta vivaz
Um doce beijo enamorado
Um sorriso alegre de criança
Um reflexo de amor e esperança
Um projecto universal de Paz

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